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Sumário
ToggleEstude com profundidade o livro de Neemias.
Capítulo 5 – A exploração dos pobres
Algum tempo depois, muitas pessoas tanto homens como mulheres, começaram a reclamar contra os seus patrícios judeus. Alguns diziam: – As nossas famílias são grandes, e precisamos de trigo para nos alimentarmos e continuarmos vivos. A reclamação que o povo estava fazendo era sobre a opressão das autoridades sobre o povo. Alguns do povo já havia dado suas filhas como escravas, suas posses como garantias para o rei. O povo argumentou a Neemias que os filhos deles eram iguais aos da realeza, não havia diferença entre eles, pois eram da mesma raça e mesmo assim, eles estavam oprimindo os seus. Neemias ficou desgostoso quando ouviu tudo isso e convocou uma reunião para resolverem da melhor forma. Nessa reunião Neemias repreendeu as autoridades e os oficiais do povo, – vocês estão explorando os seus irmãos, alguns tiveram que se vender aos estrangeiros e pagamos seu resgate, agora vocês que são judeus, estão forçando os seus próprios patrícios a se venderem a vocês! As autoridades ficaram caladas, e não acharam respostas, então Neemias disse: – Vocês deviam temer a Deus e fazer o que é direito em vez de dar aos nossos inimigos, os não judeus, razão para caçoar de nós. Neemias e seus homens já haviam emprestado dinheiro ao povo para ajudar em suas despesas, e Neemias cobrou das autoridades a mesma atitude, perdoar as dívidas deles e devolverem suas propriedades aos seus respectivos donos. As autoridades concordaram em fazer isso e Neemias chamou os sacerdotes e na frente deles, fez as autoridades jurarem que cumpririam suas palavras, tirou a faixa que estava em sua cintura e a sacudiu, e disse: – É assim que Deus vai sacudir qualquer um de vocês que não cumprir a sua promessa. Deus tirará de você que não cumprir, a sua casa e tudo que você tem. Todos que estavam ali disseram: – Amém! Que assim seja! Louvaram a Deus e cumpriram a promessa que haviam feito.
Observação: essa crise não pode ter surgido devido ao trabalho da muralha. O mal estava ao redor. 2 rs 4:1; Am 2:6; 8:6; Is 50:1.
A bondade e a honestidade de Neemias
Durante os 12 anos em que Neemias foi governador da terra de Judá, ele e seus parentes não comeram a comida que tinham direito por exercer função de governador. Neemias deu bons exemplos aos outros líderes e ao povo, outros que governaram antes dele, eram uma carga ao povo e estes funcionários públicos exigiam que o povo, pagassem altas quantias em dinheiro para eles comprarem comida e seus vinhos, enquanto o povo trabalhava no pesado. Neemias agiu diferente, todos os seus empregados ajudaram na reconstrução das muralhas, colocaram a mão na massa, Neemias com o dinheiro que ganhava de seu trabalho, não comprou propriedade nenhuma, ele hospedou em sua casa 150 judeus e seus chefes, além de todas as pessoas de nações vizinhas que vinham a sua casa. Neemias temia a Deus e exercia sua liderança baseada nos princípios das ordenanças de Deus.
Observações: Belo exemplo a ser seguido, Salomão já dizia: O princípio da sabedoria, é temer a Deus. Os tolos rejeitam a sabedoria e não querem aprender. Pv1:7.
Capítulo 6 – Planos contra Neemias
Sambalate, Tobias, Gosém e o resto dos inimigos dos judeus souberam que eles haviam construído as muralhas de Jerusalém, mesmo que ainda não houvessem colocado os portões na cidade, os inimigos já estavam de olho em tudo, buscando uma maneira de parar o progresso dos judeus. Os inimigos enviaram uma mensagem a Neemias para ele se encontrar em uma região do vale do Ono. A intenção dos inimigos não era pacífica, isso logo Neemias compreendeu, enviou mensageiros aos inimigos dizendo que não dava para ir, pois estava ocupado com coisas mais importantes. Os inimigos tentaram por mais 4 vezes e nas 4 vezes, eles receberam a mesma resposta de Neemias. Confira o que Sambalate queria com Neemias. Leia Números 6:5-14.
Observação: quantas vezes você deixou de seguir em frente em um sonho, um negócio, um curso, ou qualquer outra coisa, pois teve medo? Isso acontece! O inimigo muitas vezes vem até nós para pôr-nos medo, outra vezes, nos tira de algo que estamos fazendo, para nos levar a outro, que não tem propósito algum com seu objetivo, mas você vai porque é seduzido pelo assunto, aquilo é parte do seu hall, você entende. A decisão de Neemias de continuar em frente era maior que a distração que o inimigo propôs a ele. Foram diversas vezes; o inimigo usou “profetas”, pessoas que traziam consigo alguma reputação ou confiança e mesmo assim Neemias continuou firme, sabe por quê? Ele confiava na Palavra Santa de Deus. Sua confiança era baseada no Senhor, não pelas circunstâncias. Te encorajo a rever parte de seu passado, parte daquilo que você parou, cessou de fazer. Reveja algo que te chama ainda em seus pensamentos, mas você deixou de lado para fazer outra coisa. Ore a Deus perguntando se aquilo que está lhe chamando em pensamento vem do Senhor Deus, se é parte do seu propósito para com a sua vida, ou se é o inimigo tentando te fazer desviar do caminho outra vez. Peça a Deus um sinal, mas não conte a ninguém, a não ser a Deus. Espere acontecer. Que Deus nos abençoe e que a vontade dele, seja a nossa vontade, que a vontade dele, esteja sobre a nossa!
Termina a construção das muralhas.
As muralhas foram terminadas no dia 25 do mês de elul, depois de cinquenta e dois dias de trabalho. Os inimigos da nações vizinhas souberam disso e ficaram desmoralizados porque todos ficaram sabendo que o trabalho havia sido feito com a ajuda de Deus, o Senhor. Neste tempo, as autoridades dos judeus haviam escrito muitas cartas a Tobias e haviam recebido várias cartas dele. Muita gente de Judá estava do lado de Tobias[FR6] , porque ele era genro de um judeu chamado Secanias. Pela minha frente falavam coisas boas que Tobias havia feito e contavam a ele tudo o que eu dizia. E Tobias continuava a mandar cartas para ver se conseguia me fazer ficar com medo.
Capítulo 7 – Termina a construção das muralhas
Agora as muralhas estavam reconstruídas, os portões estavam todos colocados nos seus lugares. Os guardas do Templos já estavam a postos, foi coordenado toda a administração dos trabalhadores e levitas para a função que cada um desempenhava no Templo do Senhor. Neemias colocou seu irmão Hanani e um oficial comandante da fortaleza para governar a cidade de Jerusalém. Neemias deu ordens para abrirem os portões da cidade somente quando o sol estivesse esquentando e que fechassem na hora do pôr do sol. Os guardas deveriam ficar em locais estratégicos e zelar pela cidade, pelo Templo e pelas pessoas de Jerusalém. No mesmo capítulo, Neemias faz uma releitura das pessoas que haviam voltado da Babilônia, na primeira incursão com Zerobabel. Essa leitura é a mesma de Esdras 2. [FR7]
Observações: na lista dos nomes, há nomes bem estranhos. Exemplo: Baquebuque, quer dizer jarro ou cântaro. Tem Hacufa, que quer dizer “torto” ou “desonesto”[FR8] . – Comente aqui quais outros nomes você encontrou que traz consigo um significado real.
Capítulo 8 – Esdras lê o livro da Lei para o povo
Já no sétimo mês, todo o povo de Israel já estava morando nas suas cidades e no primeiro dia desse mês, todos se reuniram em Jerusalém, na praça em frente ao portão das águas. Pediram a Esdras o mestre da lei que trouxesse o livro da Lei do Senhor Deus, e ele leu o livro sagrado na frente de todos. Havia mulheres, homens e crianças que já tinham idade para entender. Esdras leu a Lei em um estrado de madeira, feito especialmente para aquela ocasião, ao lado dele estavam levitas que ajudaram na leitura e compreensão das escrituras. Quando os levitas explicavam o significado de cada passagem das escrituras lidas por Esdras, os olhos do povo foram se abrindo e isso fez com que o entendimento das Escrituras provocasse uma comoção tão grande, que todos choravam. Neemias o governador acompanhava o que estava acontecendo e buscava acalmar o povo, pois eles se lamentavam e choravam, Esdras disse: – Este dia é sagrado para o Senhor, nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar nem chorar. Vão para suas casas e façam uma festa, repartam a sua comida e seu vinho com quem não tiver preparado. A alegria que o Senhor dá fará com quem vocês fiquem fortes. Então todos foram para suas casas, comeram e beberam alegremente, e o que eles tinham repartiram com os outros porque entenderam o que havia sido lido para eles. Observações: aqui começa o judaísmo. Esdras inaugura essa função. A leitura de Neemias 8, é a continuação de Esdras 8:36. Em Esdras não aparece essa continuação. Vale lembrar que os levitas traduziam para o povo o que diziam as escrituras, pois o povo falava em aramaico, língua da Babilônia. Esdras ministrou a palavra por pelo menos três horas. Da aurora até o meio-dia.
A festa das Barracas
No dia seguinte, os chefes dos grupos de famílias, os sacerdotes e levitas foram aonde Esdras estava, a fim de estudarem com ele os ensinamentos da Lei. Foi achado no livro a instrução para o povo comemorar a festa das barracas. Avisaram em toda a região de Jerusalém e arredores sobre a comemoração da festa, e todo o povo construiu cabanas de madeira, para relembrarem seus antepassados que moraram em cabanas nos tempos do deserto. A festa durou sete dias e no oitavo houve uma reunião solene para terminar a festa, como mandava a lei.
Capítulo 9 – O povo confessa os seus pecados
Aproximadamente uma semana após a conclusão da festa das cabanas, o povo se reuniu para jejuar a fim de mostrar a sua tristeza pelos seus pecados. O episódio da separação dos casamentos com estrangeiras já havia passado, então eles se vestiram de roupa feita de pano grosseiro e puseram terra na cabeça, em sinal de tristeza pelos pecados cometidos. Durante três horas a Lei do Senhor foi lida para eles, eles choravam e confessavam seus pecados por mais três horas. Os levitas comandaram o coro para o canto dos salmos, e nessa oração confessavam seus pecados.
Observações: durante essa oração, o povo lembrou do passado, de tudo que o Senhor Deus fez pelo seus antepassados. Salmos 74 + 78 + 79 + 83.
Capítulo 10 – O acordo
As autoridades, os levitas e os sacerdotes, assinaram um acordo por escrito e o primeiro a assinar foi o governador Neemias e depois Zedequias, junto com os sacerdotes, levitas e líderes do povo.
O acordo
O povo de Israel junto com seus líderes prometeu cumprir fielmente o que manda a Lei, prometeram viver de acordo com a Lei mosaica e se não cumprissem, eles mesmos diziam que seriam amaldiçoados.
Vamos analisar:
- Não dariam seus filhos e filhas em casamentos com estrangeiros;
- Não comprariam nada de estrangeiros em dias sagrados, como o sabado, por exemplo;
- Todo sétimo ano não colheriam o que a terra produziria e perdoariam todas as dívidas;
- Cada um contribuiria todos os anos com quatro gramas de prata para ajudar a pagar as despesas do Templo;
- Dariam os pães azimos, a oferta de trigo e cevada, os animais e as ofertas sagradas para os dias especiais, inclusive festas;
- Combinaram de todos os anos tirariam a sorte para escolherem a família que irá fornecer a lenha para o Templo;
- Combinaram de trazer o primeiro filho de cada família ao Templo, para que ali os sacedotes o separem para o serviço a Deus;
- Todo o primeiro animal, era oferecido como primicia;
- Dariam aos levitas a decima parte de suas colheitas e a decima parte de todas as décimas partes das colheitas;
- Prometeram também, não abandonar a casa do Senhor Deus.
Observação: o dizimo vem da décima parte de algo. Na torá, ou na Lei, Moisés configurou todo o processo que deveriam seguir, além das ofertas diárias, e a designação de cada função.
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