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O tema da nossa mensagem é: Eu o Pai, somos UM. João 10:30.
# Eu e o Pai, somos UM: A União Divina
A declaração de Jesus em João 10:30, “Eu e o Pai somos um”, é uma das afirmações mais profundas e reveladoras sobre a natureza de Deus e a relação entre o Messias e o Pai. Esta verdade não é apenas uma declaração isolada, mas uma rica tapeçaria que se entrelaça com as Escrituras do Antigo e Novo Testamento, revelando o plano divino e a unidade da Trindade.
## A Unidade no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, encontramos fundamentações que prefiguram essa unidade divina. Um dos versículos mais emblemáticos é Deuteronômio 6:4, que proclama: “Ouça, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor.” Este versículo, conhecido como o Shemá, enfatiza a singularidade e a unidade de Deus, preparando o terreno para a revelação do Messias, que também compartilha dessa essência divina.
Além disso, em Isaías 9:6, lemos sobre o Messias: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Aqui, vemos a divindade do Messias sendo revelada, mostrando que Ele não é apenas um emissário de Deus, mas que Ele mesmo é Deus.
## A Revelação no Novo Testamento
Ao chegarmos ao Novo Testamento, a afirmação de Jesus em João 10:30 ganha uma nova profundidade. A relação entre o Messias e o Pai é claramente delineada nos ensinamentos de Jesus. Em João 14:9, Ele diz: “Quem me vê, vê o Pai.” Essa declaração não apenas reafirma a unidade, mas também nos ensina que a manifestação de Deus entre nós é vista através da vida e obras do Messias.
Além disso, em Colossenses 1:19, Paulo escreve: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude habitasse nele.” Isso reforça a ideia de que a presença de Deus não é apenas externa, mas que reside plenamente no Messias, confirmando a perfeita união entre Ele e o Pai.
## O Ensino Judaico do Messias
Na tradição judaica, a figura do Messias é cercada de grande expectativa e reverência. Os rabinos frequentemente falam sobre o Messias como aquele que trará a redenção e a restauração do povo de Israel e do mundo. Essa esperança messiânica está profundamente enraizada no Antigo Testamento, onde o Messias é visto como um enviado de Deus que irá estabelecer um reino de paz e justiça.
O conceito de unidade entre o Messias e Deus é um tema recorrente na literatura rabínica. Os ensinamentos judaicos enfatizam que o Messias será um líder que refletirá a glória e a vontade de Deus, agindo em perfeita harmonia com o Pai. Essa expectativa encontra eco nas palavras de Jesus, que se apresenta como a revelação plena da vontade divina.
## Conclusão
A afirmação “Eu e o Pai somos um” transcende a mera declaração de identidade. Ela nos convida a entender a profundidade da relação entre o Messias e Deus, revelando uma unidade que se estende desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. Em cada versículo e ensinamento, somos lembrados da natureza divina do Messias, que é tanto o emissário quanto a própria essência de Deus.
Assim, ao contemplarmos essa verdade, somos chamados a viver em comunhão com o Pai e o Messias, reconhecendo que, em Cristo, somos convidados a participar dessa unidade divina e experimentar a plenitude da vida que Ele oferece. Que esta revelação nos inspire a buscar uma relação mais profunda com Deus e a viver em harmonia com Sua vontade.
Que a Graça e a Paz de Deus esteja sobre você e sua família.
Estudando a Bíblia
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