Mateus Capítulo 8 - Estudo Bíblico - Estudando a Bíblia - Ide e Pregai as Boas Novas
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Objetivos do estudo bíblico

TítuloEstudo Bíblico – Evangelho de Mateus
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PremissaCompreender a Bíblia no contexto original judaico.
Escrito porFernando Rabello – fernandorabello@white-albatross-210790.hostingersite.com
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Capítulo 8

Entendimento dos versos 1 ao 4

fernando rabello

A cura de um leproso

Nos tempos bíblicos, especialmente no cenário judaico, ter lepra era um grande desafio para o leproso. A doença, muitas vezes, era vista como um indicativo da índole da pessoa, sugerindo que ela era pecadora e, por isso, deveria ser separada da sociedade. No início da era israelita, Deus forneceu leis e instruções a Moisés, após a saída do povo do Egito. No livro de Levítico (Cap. 13 e 14), há diretrizes detalhadas sobre como a lepra e os leprosos deveriam ser tratados. Isolá-los era essencial, pois era uma doença contagiosa. Além disso, os sacerdotes eram responsáveis por purificar o ambiente e o próprio indivíduo afetado.

A Bíblia registra diversas ocasiões em que enfermidades da pele, traduzidas como lepra, estavam associadas a pecados (Nm 12:10; 2Rs 5:1; 2Rs 15:5; 2Rs 5:27; 2Sm 3:29). Contudo, não se deve concluir que todos os pecadores se tornariam leprosos. A lepra poderia ser citada em uma maldição direcionada a um pecador, mas isso não implica que todos os pecadores desenvolveriam a doença. Somos todos pecadores e merecedores de punição, mas somos curados e justificados por Jesus, tornando-nos justos diante de Deus.

No verso 2 do capítulo, um homem com lepra se aproxima de Jesus, buscando cura. Ele diz: “Senhor, se queres, tens poder para purificar-me”, ao que Jesus responde: “Eu quero, seja purificado”. Imaginar um leproso, já isolado e rejeitado, buscando uma última esperança em Jesus é poderoso. Em vez de se afastar, como muitos teriam feito, Jesus cura o homem e o instrui a se apresentar ao sacerdote, provando sua cura.

O gesto de Jesus foi revolucionário para a época. Enquanto muitos se afastavam dos leprosos, Ele os aproximava, curava e restaurava sua dignidade. Esse milagre foi possível graças à fé. Sem fé, não podemos receber a graça divina. A fé, por sua vez, exige um nível de humildade que muitos relutam em demonstrar. Mesmo após a ressurreição de Jesus, houve quem duvidasse.

Observações:

O que é a lepra ou doença da pele:

A lepra é uma doença crônica que, embora não seja altamente contagiosa, atinge principalmente a pele, as membranas mucosas e os nervos. Também é referida como doença de Hansen, em homenagem ao médico norueguês Armauer Hansen (1841-1912), que identificou o organismo causador, o Mycobacterium leprae¹.

Com os avanços na medicina e uma melhor compreensão da doença, o termo “lepra” caiu em desuso devido ao estigma negativo associado a ele. Em tempos mais modernos, a doença é mais frequentemente referida como Hanseníase², nome que reflete uma abordagem mais humana e científica para aqueles afetados pela condição.

Entendimento dos versos 5 ao 13

fernando rabello

A cura de um centurião (comandante) romano

A fé que o oficial romano depositou em Jesus nos serve de exemplo. Primeiro, o oficial pediu pela ajuda de Jesus, dizendo que seu criado estava em casa, paralítico, e sofria dores cruéis. Jesus se oferece a ir até a casa do oficial, mas ele nega, dizendo que sua casa não é digna de recebê-lo. Segundo, o oficial creu que, se Jesus quisesse curar seu criado, bastava ele dizer uma palavra. Essa fé foi motivo para que Jesus pudesse comparar com a fé dos que já eram considerados filhos do reino com aqueles que até desconheciam a Deus mais profundamente, como o oficial romano. Jesus diz que, em Israel, não encontrou ninguém que tivesse tal fé (Mt 8:10). O que aconteceu com aquele oficial romano foi feito como creste: Jesus curou seu criado através da fé.

Os “filhos do Reino”, que Jesus menciona, são os judeus, herdeiros naturais das promessas de Deus. Estas pessoas, se não provarem ser dignas de receberem as promessas de Deus, estarão fora do Reino, e seus lugares serão dados a outras pessoas, como o oficial romano, por exemplo. O oficial romano sabia que sua casa era indigna de receber Jesus e assim impediu que Jesus fosse até lá. Mas, e se fosse, será que o oficial e a casa dele não seriam salvos? Sim, mas há um exemplo bíblico que é muito importante recitarmos:

Josué 24:15 – “Mas, se vocês não querem ser servos do Senhor, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor.

O oficial romano teve fé para receber a cura de seu criado, mas faltou uma decisão que poderia salvar ele e sua casa: decidir servir ao Senhor, sendo obediente a sua Palavra. Sabemos como era a situação política e desafiadora para os judeus naquela época de opressão romana pelos livros de história e a arqueologia. Diversos deuses rondavam o povo, e a mistura pagã era incontestável. Asclépio era adorado pelos gregos e romanos a fim de terem a cura. Não é à toa que o símbolo da medicina atual é em homenagem a ele. Mas o que Jesus fez foi algo extraordinário, fora do comum para a época. A fé que Jesus requer é o sentimento de confiança e o abandono pelo qual o homem desiste de contar com seus próprios pensamentos e forças para entregar-se à Palavra e ao poder daquele em quem crê.

Curiosidades:

³ Na organização militar romana, centurião era o chefe que comandava um grupo de cem homens.(Dicio. Dicionário on line Português).

Entendimento dos versículos 14 ao 15

fernando rabello

Cura da sogra de Pedro

A cura da sogra de Pedro é outro episódio que destaca o poder curador de Jesus. O contexto não detalha se Pedro ou outro alguém fez algum pedido específico para que Jesus curasse a mulher, mas Jesus, ao entrar na casa e ver a condição dela, prontamente tocou sua mão e a febre desapareceu.

O que é interessante sobre essa passagem é a reação imediata da sogra de Pedro após ser curada: ela se levantou e começou a servir Jesus. Isso pode ser visto como um gesto de gratidão, mostrando que a mulher reconheceu o poder de Jesus e estava expressando sua gratidão através do serviço. Este ato pode também representar uma lição de servidão e gratidão. Assim como Jesus serviu as pessoas através de seus milagres e ensinamentos, aqueles que experimentam o toque transformador de Jesus são chamados a servir aos outros em resposta.

O versículo de Atos 20:35, citado, oferece uma perspectiva valiosa sobre a virtude de dar e servir. Paulo relembra as palavras de Jesus, sublinhando a bênção que é ser generoso. A frase “é mais feliz quem dá do que recebe” não só reflete a natureza altruísta do cristianismo, mas também encoraja os crentes a adotar uma postura de servidão, assim como Jesus e, neste caso, a sogra de Pedro fizeram.

Em ambos os episódios, do centurião e da sogra de Pedro, observamos que a fé e a resposta à intervenção divina desempenham um papel central. Eles demonstram a importância da confiança em Jesus e a ação correspondente que deve seguir um encontro transformador com Ele.

Entendimento dos versículos 16 ao 17

fernando rabello

Diversas curas

Jesus curou diversas pessoas possessas por espíritos malignos. Através de uma palavra, Jesus expulsou os espíritos e trouxe cura a todos os enfermos.

Nessa passagem, Mateus relaciona essas e outras curas com a profecia de ⁴Isaías.

Isaías 53:4-5:

“No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando,

era a nossa dor que ele estava suportando.

E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas

que Deus o estava castigando,

que Deus o estava maltratando e ferindo.

Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados,

estava sendo castigado por causa das nossas maldades.

Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu,

somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.”

Observações:

⁴Para Isaías, o Servo tomou sobre si nossas dores pelo seu próprio sofrimento expiatório. Mateus entende que isso se cumpre em Jesus quando ele remove as dores e sofrimentos das pessoas através de seus milagres. Há uma verdade teológica nisso, pois Jesus, o Servo, veio tomar si a expiação dos pecados aliviando os homens dos seus males corporais que são a consequência e a pena do pecado.

Entendimento dos capítulos 18 ao 22

fernando rabello

Exigências para ser apóstolo

Quando um escriba se aproximou de Jesus, declarando que o seguiria para onde quer que Jesus fosse, prontamente, Jesus respondeu que, enquanto as raposas têm suas tocas e os pássaros têm seus ninhos, o Filho do Homem não tem onde repousar sua cabeça. A partir destas palavras de Jesus, podemos inferir:

  1. Jesus estava em uma missão crítica e talvez mais arriscada do que muitos poderiam perceber. Os escribas estavam enraizados em suas tradições, e aquele homem pode ter pensado que seguiria Jesus como se seguisse um mestre tradicional. No entanto, Jesus não veio à terra para estabelecer um lar terrestre; ele veio para reconciliar a humanidade com Deus, permitindo que nos tornássemos filhos de Deus.
  2. Seguir Jesus pode requerer sacrifícios significativos. Estaria aquele escriba preparado para tais sacrifícios? As Escrituras não fornecem detalhes adicionais, mas nos forçam a nos questionar: “Estamos prontos para seguir Jesus, mesmo sabendo que ele não promete confortos terrestres?”

Posteriormente, outro homem, já discípulo de Jesus, declarou que primeiro precisava enterrar seu pai antes de seguir Jesus. No entanto, a resposta de Jesus foi surpreendente, sugerindo que ele deveria seguir Jesus e deixar “os mortos enterrarem seus próprios mortos”. Esta declaração, que à primeira vista pode parecer insensível, é, na verdade, uma forte ênfase na prioridade do Reino de Deus. Não é uma chamada para negligenciar deveres familiares, mas para reconhecer a supremacia do chamado de Jesus. Seguir Jesus não é dizer: “Vou viver minha vida primeiro aqui e depois sigo Jesus” ou “Se estou na chuva então é para se molhar, vou fazer o que tenho que fazer por enquanto vivendo minha vida no que dá prazer e depois eu vejo para seguir Jesus”. Não! Isso não é compromisso com o Reino. Isso é relegar sua salvação a sorte. Você não sabe o que te espera amanhã. Faça hoje o que deve ser feito.

Jesus, ao responder a esses dois indivíduos, estava estabelecendo um padrão para o discipulado. As respostas não foram isoladas, mas inter-relacionadas, mostrando a todos presentes o nível de compromisso exigido. Se eu, lendo essas palavras hoje, consigo perceber a profundidade de seu significado, quão mais impactantes elas devem ter sido para aqueles que as ouviram diretamente de Jesus. E agora, a pergunta permanece para nós: compreendemos o que é preciso para seguir Jesus?

Curiosidades:

Escriba:

  • Os escribas, ao longo da história, ocuparam posições de destaque em várias culturas, desde o Egito Antigo até o Império Romano. No entanto, sua presença na cultura judaica é particularmente significativa. Dentro do Judaísmo, o termo “escriba” é frequentemente associado aos especialistas na interpretação da Torá. Além de sua habilidade na escrita e na cópia de textos, eram também considerados como os principais intérpretes da lei religiosa, o que lhes conferia uma grande influência e respeito dentro da comunidade. Na época do Novo Testamento, os escribas frequentemente interagiam com Jesus, muitas vezes questionando-o ou desafiando-o em questões religiosas e legais. A figura do escriba também aparece em outras tradições religiosas, servindo como testemunho da importância da escrita e da interpretação textual em culturas antigas. Dentro do contexto judaico, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres, ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei ou Torá. Os escribas eram bem sucedidos no que faziam e sabe-se que tinham grande influência e eram muito estimados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes correntes do judaísmo, tais como os fariseus (que eram a maioria), os saduceus e os essênios.

É interessante notar como diferentes sociedades valorizavam o papel do escriba, seja como guardião do conhecimento, intérprete da lei ou simplesmente como aquele capaz de registrar informações em um mundo onde a escrita era uma habilidade rara e valiosa.

Entendimento dos versículos 23 ao 27

fernando rabello

A tempestade no mar acalmada por Jesus

Enquanto viajavam em um barco, durante uma tempestade, Jesus dormia tranquilamente e ao ser acordado por seus discípulos que uma tempestade os faria perecer, Jesus prontamente se põe de pé e severamente acalma a tempestade. O que acontece quando os discípulos acordam Jesus preocupados com o problema da tempestade, Jesus os adverte dizendo que eles tinham medo e eram fracos na fé.

Sei que deve estar pensando que teria a mesma a reação dos discípulos e levaria uma bronca do mestre, eu também teria a mesma reação deles. Mas o que está em jogo aqui é que Jesus está ensinando aos discípulos que eles devem usar da autoridade dada a eles por Deus. O mestre quer ensinar aos seus discípulos os princípios o mais rápido possível para que eles possam aprender e fazerem sozinhos. Jesus tem pouco tempo até ser julgado e morto e precisa ensinar o que é necessário a cada um que é a importância da autoridade no nome dele. Outro fato importante é que esse é o primeiro teste dos discípulos. O que aconteceu antes foram ensinos e instruções dadas pelo mestre, além de curas e milagres. Cada passo que dão conhecem cada vez mais a Jesus e seu poder, isso os fará lembrar que podem e devem copiá-lo quando o mestre se for com a promessa de um dia retornar.

João 14:12. “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai.”

Entendimento dos versículos 28 ao 34

fernando rabello

Os endemoninhados gadarenos

Jesus, ao chegar na cidade de Gadara, foi abordado por dois homens endemoninhados. Estes homens viviam em um cemitério e eram temidos pelas pessoas da região. Os demônios, que os possuíam, perguntaram a Jesus se Ele tinha vindo para atormentá-los antes do tempo. Vamos pausar por um momento para entender o contexto. Quando os demônios questionaram Jesus sobre atormentá-los antes do tempo estabelecido, é importante notar que existe um período predeterminado para a atuação de satanás e sua legião na Terra. Enquanto aguardam o julgamento divino, esses demônios têm uma relativa liberdade de ação, possuindo seres humanos. Frequentemente, essa possessão é acompanhada de doença, que, como consequência do pecado, se torna mais uma manifestação da influência de satanás. Por meio de Seu poder sobre os demônios, Jesus põe fim ao domínio de satanás e inicia o Reino Messiânico, no qual a presença do Espírito Santo é a promessa concretizada (Apocalipse 20). Enquanto muitos seres humanos não reconhecem a ação do Espírito Santo, os demônios a percebem claramente. Jesus confere a seus discípulos esse poder exorcista juntamente com o poder curativo.

Quando os homens possuídos imploraram a Jesus para que os demônios fossem enviados à manada de porcos, os demônios deixaram os homens e adentraram nos animais. Isso causou grande agitação na cidade, pois os porcos, em frenesi, lançaram-se de um precipício em direção ao mar e pereceram. É assombroso o nível de destruição que os demônios podem causar. Se foram capazes de levar os animais à morte, imagine o que podem fazer a um ser humano, o principal alvo das investidas do inimigo. Mais uma vez, ressalto que Jesus é a resposta para todas as nossas tribulações. Ele tem poder para expulsar todo mal que nos aflige, mas é fundamental reconhecer esse poder e depositar fé Nele.

Um exemplo de negar a salvação do homem está descrito nos versos seguintes. Os homens que carregavam a manada dos porcos fugiram quando seus animais caíram no precipício, e estes homens foram contar a todos na cidade tudo que viram, inclusive a ação de Jesus que havia  expulsado os demónios nos dois homens. Diante disso a cidade inteira foi ao encontro de Jesus e ao vê-lo pediram para que ele se retirasse do território.  

A salvação entrou pela cidade, mas preferiram o enganador. Deram ouvidos a quem mentia e fecharam os olhos para a luz do Salvador.


Nota de rodapé

¹ Dicionário da Bíblia. Eerdmans.

² https://agencia.fiocruz.br/hanseniase – acessado: 18/01/2023.

³ Centurião romano

⁴Trecho retirado da Bíblia de Jerusalém.


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